O trabalho, a carreira.
“Faça o que você ama e não terá
que trabalhar um só dia!!” Essa frase é atribuída a Confúcio, filósofo chinês.
Está espalhada
pela net essa máxima, com a qual eu concordo plenamente!!
É uma fala
legal, mas tenho certeza que você já se perguntou:
- Como faço
isso? Como descubro o que eu gosto ou o que devo fazer pra gostar do que eu
faço?
Nós deixamos
muito de nossas atitudes por conta de “vontade”, de “gostar”, de “estar
motivado”, por exemplo. E permitimos que esses “entes” (vontade, gostar e
muitos outros), gerenciem nossas vidas como criaturas despóticas. E acreditamos
que não temos controle sobre eles. Sentimos na maior parte das vezes que
estamos sempre à mercê de tais “entes”. Eles governam nossas vidas.
Há muitas
ligações emocionais e culturais com essa permissão que damos a esses “entes”
sobre nossas vidas, e seria um assunto extenso que podemos tratar em outra
ocasião.
Raramente pensamos em “vontade” ou “gostar” como algo a
aprender, como algo que podemos dominar e fazer acontecer. Pensamos, ao
contrário, que são coisas que “nós temos ou não temos”, e pronto!
Eu já procuro
pensar de outra forma.... “como aprendo a gostar”? Ou “como aprendo a ter
vontade?”
Como qualquer
aprendizagem, todo começo causa mais sofrimento do que gratificação.
Lembre de um
bebê aprendendo a andar, os tombos que ele leva antes de ter um passo firme e
seguro. Lembra seu primeiro dia na escola, quando não sabia o que era aquilo
que se chama escola e sabe-se lá o que sua fantasia de criança montou?
Lembre da
ansiedade do seu primeiro emprego, seu primeiro beijo, seu primeiro amor, seu
primeiro filho, seu primeiro neto? Tudo é mais difícil no primeiro momento, no
entanto, tudo traz prazer junto com o sofrimento.
Bem ou mal,
superamos tais fases e aprendemos com as dificuldades que nos são apresentadas.
Gostar do seu
trabalho é algo semelhante.
Não posso
deixar de falar sobre os níveis hierárquicos que estão sempre presentes numa
relação de trabalho que também afetam nossa avaliação do “gostar”. Muitas
vezes, confundimos uma relação de trabalho conflituosa, com “gostar” do
trabalho em si.
Nesse caso,
sempre recomendo que faça um bom treinamento de assertiva ( aprender a se
posicionar para estabelecer os limites entre o pessoal e o profissional).
Estou me
referindo a casos muito comuns como não saber dizer não ao seu chefe, perceber
abuso de autoridade e não ter coragem de tomar uma atitude a respeito, sentir
desrespeito entre colegas do mesmo setor e não saber o que fazer a respeito,
ter dificuldades em comandar e orientar
seus funcionários, ter dificuldades em corrigir erros e elogiar acertos, etc. (essas
ocorrências têm muitas variações.)
Se, no final
das contas, você decidir que realmente não gosta do trabalho que faz, (sei que
não gosto de jiló, mas sei, pois já experimentei), comece a pesquisar o que te
encanta fazer, onde você “perde a noção das horas”. Procure cursos,
orientações, busque ajuda para praticar e aprimorar aquilo que você mais gosta. E não confunda “ter
dificuldade” com “não gostar” – são coisas completamente diferentes. Você só
vai poder avaliar se gosta ou não de algo, depois que aprender a fazer...sem
sentir dificuldade. Daí então você consegue entender o verdadeiro sentido da
palavra gostar... ou não gostar!!
E nem venha me
dizer que não tem mercado para o que você gosta. Já pensou que o Google AdWords
vende PALAVRAS?
Não sabe o que
é Google AdWords? Procure se informar e depois se pergunte se o que você gosta
realmente de fazer é tão absurdo assim.
O que
geralmente nos derruba é o fato de aceitarmos a ideia que temos tão forte, da “dificuldade
de qualquer mudança”. Não estou dizendo que é fácil. Mas não é impossível.
Investir em
você mesmo/a, seja para aprender a gostar do que já faz, como para aprender
outra profissão e sonhar num futuro próximo com a possibilidade de se sentir
mais livre e feliz, sempre é um bom projeto.
No entanto,
projetos não andam sozinhos. Eles têm que ser feitos e depois postos em prática pelas pessoas que os
elaboraram!!
Comece hoje
mesmo: experimente dizer não ao invés de dizer sim para algo que você sempre
disse sim mesmo contrariado/a.
Treine e
pratique fazer coisas, ao contrário do que é o seu habitual. Experimente comer
a sobremesa antes do jantar....
Pode parecer
bobeira, no entanto não deixe de anotar e observar suas emoções, sensações e
percepções quando faz isso.
Você vai notar
que estar ligado a convenções sociais (comer a sobremesa só depois do jantar)
pode até ser bom, mas descobrir que pode decidir por si mesmo/a o que quer, é
melhor ainda.
Abraços Iná
Équilibré
Cursos e Treinamentos
Rua
Dr. Antônio Frederico Ozanan, 309, Limeira, SP
CNPJ: 14.057.242/0001-26
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