quarta-feira, 27 de junho de 2012

O que tem sido feito para as mulheres no trabalho?

Na Noruega existe, desde 2003, uma lei assegura que 40% das vagas nos conselhos de empresas públicas ou mistas sejam ocupadas por mulheres. Por aqui a ideia é fazer o mesmo, graças ao Projeto de Lei 112 de 2010, da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).  

E se as leis atuais não têm sido suficientes para impedir que muitas trabalhadoras enfrentem discriminação salarial, criam-se outras. O Senado acabou de aprovar um projeto de lei que multa as empresas que pagarem para as mulheres salários menores do que pagam para os homens, quando ambos realizam a mesma atividade. O empregador que descumprir a lei será obrigado a repassar à funcionária um valor correspondente a cinco vezes a diferença verificada entre os salários em todo o período da contratação. 

Percebendo a importância da mulher nos negócios, cada vez mais empresas têm implementado programas de incentivo e desenvolvimento desses talentos. Dados da consultoria Michael Page indicam que a participação das mulheres em cargos de diretoria e gerência vem crescendo nos últimos tempos. Na área de recursos humanos, por exemplo, elas já são maioria (67%). 

Para favorecer o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional de suas funcionárias, algumas empresas estão apostando mais em políticas e práticas de flexibilidade e bem-estar corporativo. Na Volvo, companhia do setor automotivo, eleita em 2011 a melhor empresa para se trabalhar no Brasil (Guia Você S/A-Exame), as mães já contam com licença-maternidade de seis meses, e a elas é dada a possibilidade de trabalhar meio-período em casa até a criança completar 1 ano. 

A Avon, companhia de cosméticos, inaugurou recentemente mais um berçário em suas unidades, dessa vez dentro do Centro de Distribuição de Cabreúva (SP). O berçário atenderá filhos de 6 meses a 2 anos das colaboradoras, oferecendo a eles os cuidados básicos – incluindo espaço para a mãe amamentar seu filho. A empresa já conta com outros dois berçários – um em São Paulo capital e outro em Salvador (BA). 

Com o objetivo de buscar a igualdade de gênero nas empresas e nas comunidades, mais de 50 organizações, entre empresas privadas, ONGs, entidades de classe e outras, lançaram em 2011 o “Movimento Empresarial pelo Desenvolvimento Econômico da Mulher”, também denominado “+ Mulher 360”. O objetivo dessa iniciativa é articular e mobilizar o setor produtivo para ações coordenadas e de impacto, que contribuam para transformar a vida das mulheres. O “+ Mulher 360” tem o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.









(Fonte: Você S/A)

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