terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Iná Poggetti


A todos os demais...o Natal!!

E, para aqueles que não têm a Síndrome do Natal, um Feliz Natal.

Comemoramos (nós, cristãos) a festa máxima do cristianismo em 25 de dezembro, como uma celebração do nascimento daquele que veio para nos salvar.

Nossos pecados, aqueles que cometemos durante o ano, parecem agora serem absorvidos pelo clima que toma conta de nossos corações e almas.

Nossos amigos, secretos ou não, merecem presentes, merecem agrados.

Nossas desavenças devem ser resolvidas, nossos traumas superados, a comunhão familiar deve ser restabelecida, perdoar, relevar, superar, parece ser a ordem do momento.

Devíamos manter isso o ano todo não acham?

Mas, o ano todo, estamos muito ocupados dando valor a outras coisas, que não essas....
Importarmo-nos conosco e com os nossos agora, mais do que o usual.

Nesse clima, parece ser mais justo, mais adequada essa atenção, esse cuidado. Parece ser o permitido a fazer, a se trabalhar e nisso vamos, por pelo menos um mês, investindo nossos esforços.

Embora existam muitas versões sobre as origens do Natal, seria muito interessante se nos ativéssemos aos efeitos que essa nossa crença provoca em nós.

Depois vem o Ano Novo que, como tudo que é novo  inspira recomeço, renovação, reinício.

Como seria bom se conseguíssemos colocar essa sensação todos os dias de nossas vidas, trezentos e sessenta e cinco dia por ano, durante nossa vida toda!! Ah! se pudéssemos guardar um pouco desse clima num frasquinho de cristal e soltar, todos os dias um pouquinho para nos sentirmos assim o tempo todo!

Seria um mundo de borboletas azuis e douradas e florezinhas cintilantes pipocando o tempo todo ao nosso redor, diriam os brincalhões e gozadores.

Ficaria chato, começaria a enjoar e dar nos nervos daqueles que gostam de contradições e desafios.

O ser humano é por natureza paradoxal e, sem esses paradoxos e contradições as coisas tenderiam a ficar estranhas...acho eu...

Precisamos muito dessas variações de humor provocadas pelas festividades e pelos enlevos advindos das comemorações das datas significativas em nossas vidas.

Precisamos do sublime para perceber o perverso, precisamos do bom para perceber o ruim, precisamos do feio para perceber o belo.

Como raça humana, temos características que nos diferenciam como indivíduos, mas partilhamos de crenças e formas iguais de pensamento, e isso nos mantém de geração em geração como um moto perpétuo.

Quem disse que o moto perpétuo ainda não existe? Imagina! A própria humanidade o é! Olha eu aqui dizendo óbvio para todos os  chamados sábios e loucos que já idealizaram o moto perpétuo e nunca o conceberam....

Mas, voltando agora das nuvens e com os pés no chão, falando sério, a coisa mais curiosa, interessante intrigante e difícil de explicar e entender é o ser humano e isso torna tudo muito animador.

Temos Freud na psicanálise, Skinner, Foucault, Nietzsche - filósofo, personagens que foram além das mentes comuns e deram explicações a respeito do ser humano muito convincentes e lógicas.

Mesmo assim, com todas essas cabeças sábias, pensantes, resistimos a aceitar suas observações e suas descobertas. Elas nos chocam com certeza e as rejeitamos com muita veemência.

Mas.....

Meu objetivo aqui era desejar a vocês todos um Feliz Natal, ou qual seja a comemoração que você acredite e pratique. E desejar um Ano Novo cheio de projetos e um decorrer de ano cheio de realizações de fato.

Abraços, Iná

PS: Para os crédulos do Calendário Maia, já descobriram outro calendário que vai até o ano 2016 certo?

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