A todos os demais...o Natal!!
E, para aqueles que não têm a
Síndrome do Natal, um Feliz Natal.
Comemoramos (nós, cristãos) a
festa máxima do cristianismo em 25 de dezembro, como uma celebração do
nascimento daquele que veio para nos salvar.
Nossos pecados, aqueles que
cometemos durante o ano, parecem agora serem absorvidos pelo clima que toma
conta de nossos corações e almas.
Nossos amigos, secretos ou não,
merecem presentes, merecem agrados.
Nossas desavenças devem ser
resolvidas, nossos traumas superados, a comunhão familiar deve ser
restabelecida, perdoar, relevar, superar, parece ser a ordem do momento.
Devíamos manter isso o ano todo
não acham?
Mas, o ano todo, estamos muito
ocupados dando valor a outras coisas, que não essas....
Importarmo-nos conosco e com os
nossos agora, mais do que o usual.
Nesse clima, parece ser mais
justo, mais adequada essa atenção, esse cuidado. Parece ser o permitido a fazer,
a se trabalhar e nisso vamos, por pelo menos um mês, investindo nossos
esforços.
Embora existam muitas versões
sobre as origens do Natal, seria muito interessante se nos ativéssemos aos
efeitos que essa nossa crença provoca em nós.
Depois vem o Ano Novo que, como
tudo que é novo inspira recomeço,
renovação, reinício.
Como seria bom se conseguíssemos
colocar essa sensação todos os dias de nossas vidas, trezentos e sessenta e
cinco dia por ano, durante nossa vida toda!! Ah! se pudéssemos guardar um pouco
desse clima num frasquinho de cristal e soltar, todos os dias um pouquinho para
nos sentirmos assim o tempo todo!
Seria um mundo de borboletas
azuis e douradas e florezinhas cintilantes pipocando o tempo todo ao nosso
redor, diriam os brincalhões e gozadores.
Ficaria chato, começaria a enjoar
e dar nos nervos daqueles que gostam de contradições e desafios.
O ser humano é por natureza
paradoxal e, sem esses paradoxos e contradições as coisas tenderiam a ficar
estranhas...acho eu...
Precisamos muito dessas variações
de humor provocadas pelas festividades e pelos enlevos advindos das comemorações
das datas significativas em nossas vidas.
Precisamos do sublime para perceber
o perverso, precisamos do bom para perceber o ruim, precisamos do feio para perceber
o belo.
Como raça humana, temos
características que nos diferenciam como indivíduos, mas partilhamos de crenças
e formas iguais de pensamento, e isso nos mantém de geração em geração como um
moto perpétuo.
Quem disse que o moto perpétuo
ainda não existe? Imagina! A própria humanidade o é! Olha eu aqui dizendo óbvio
para todos os chamados sábios e loucos
que já idealizaram o moto perpétuo e nunca o conceberam....
Mas, voltando agora das nuvens e
com os pés no chão, falando sério, a coisa mais curiosa, interessante
intrigante e difícil de explicar e entender é o ser humano e isso torna tudo
muito animador.
Temos Freud na psicanálise,
Skinner, Foucault, Nietzsche - filósofo, personagens que foram além das mentes
comuns e deram explicações a respeito do ser humano muito convincentes e
lógicas.
Mesmo assim, com todas essas
cabeças sábias, pensantes, resistimos a aceitar suas observações e suas
descobertas. Elas nos chocam com certeza e as rejeitamos com muita veemência.
Mas.....
Meu objetivo aqui era desejar a
vocês todos um Feliz Natal, ou qual seja a comemoração que você acredite e
pratique. E desejar um Ano Novo cheio de projetos e um decorrer de ano cheio de
realizações de fato.
Abraços, Iná
PS: Para os crédulos do Calendário Maia, já descobriram outro
calendário que vai até o ano 2016 certo?
Équilibré
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