Olá gente boa!!! Hoje é sexta-feira, para encerrar a semana, um ótimo texto de Augusto Paz, na íntegra.
Eu vou ser sincera, adoooro a semana inteira. Claro que final de semana é mais relax, ando mais de havaianas, pijamas, rsrsrsr Mas gosto dos dias da semana também, que é mais agitada e produtiva, ainda mais quando resolvo várias pendengas e desenrolo outras tantas. Que só assim para poder ver meus sonhos e meus projetos caminhando.
Um excelente final de semana a toda gente boa que fazem do nosso blog um ponto de encontro!
O texto:
“Como está você? Consente-me que eu a reconduza a sua cadeira? Posso merecer a felicidade de acender seu cigarro? Boa noite” dizia o rapaz de fraque à moça de cloche em uma tira da Revista O Cruzeiro de 1928.
Os tempos mudaram. O Charleston caiu de moda, surgiram os métodos contraceptivos e as mulheres passaram a usar calças compridas. Acontece que no meio de tudo isso, os cavalheiros parecem ter ficado para trás. As mulheres conquistaram independência e isso confundiu os homens. Parece que o discurso por direitos iguais resultou em tratamentos iguais - e não no bom sentido. Não é preciso fazer nenhuma pesquisa antropológica para flagrar rapazes tratando suas namoradas como se fossem seus companheiros de truco. Mas então, que deve fazer o rapaz que deseja ser um verdadeiroGentleman Moderno sem cair no tom antiquado do primeiro parágrafo?
“Acho que gentleman hoje em dia é o cara que não tem problemas em dividir tarefas tidas como femininas, como lavar louça, por as suas roupas para lavar e até mesmo ir na farmácia comprar absorvente pra namorada!” Diz a blogueira Narda Negrão. Mais do que anéis, buquês de flores e chocolates, parece que as mulheres se satisfazem com pequenas gentilezas corriqueiras. Aquelas antigas regras como abrir a porta do carro e puxar a cadeira para ela se sentar ainda estão em voga! “Essas coisas mostram que o cara está cuidando de mim e me fazem sentir querida” Diz Vanessa Madalena Santos, que trabalha na seção de eventos da Editora Abril.
O manual do Cavalheiro Moderno, entretanto, tem capítulos que vão além das pequenas finezas citadas acima. O designer paulistano Jorge Guberte define: “Acho que um cavalheiro moderno é um cara compreensivo que sabe ceder e que sabe reconhecer a força da mulher. Não impõe, mas também não se submete. Enfim, dialoga com a dama moderna em pé de igualdade”. Respeito parece ser a chave que ajuda a resolver o secular enigma que pretende desvelar as vontades femininas. Cris Guerra, blogueira do Hoje Vou Assim acrescenta: “O cavalheiro moderno sabe ouvir a mulher e se permite mudar de opinião, convencido pelos argumentos dela. A conversa dele com ela é ponderação, não é imposição de ponto de vista”.
A questão do cavalheirismo expande as fronteiras do relacionamento amoroso. “As pessoas não se respeitam mais hoje!” Reclama a editora de moda do portal Closet On Line, Cecilia Lima “Eu vejo isso pelas viagens de avião que faço. É um salve-se quem puder! Todo mundo se empurrando... e o pior” Ela comenta “É quando o cara vê que você está com uma bagagem de mão pesada e não faz o menor esforço para te ajudar com o bagageiro!”. De fato, a mulher moderna precisa de um cavalheiro que compreenda suas necessidades modernas. “Além de fazer um esforço para se lembrar das datas importantes, é fundamental que ele não fique xeretando no meu email e no meu facebook!” Recomenda a jornalista Liliane Ferrari. O respeito é uma constante e atesta-se que não existe cavalheirismo sem ele. De que vale um presente caro ou um elogio pontual se não existe respeito? Sem ele tudo soa meio falso.
Agora, em um quesito hétero e homossexuais concordam: poucas coisas são menos cavalheirescas que enterrar a cara no smartphone durante um encontro!
Não existe cartilha nem receita de bolo! Nos dias de hoje o que manda é o bom senso. Portanto, rapazes, tratem de colocar a boa educação em prática. O gentleman de nossos dias dispensa fraque e cartola. Basta colocar-se no lugar do outro – ou da outra -, prestar atenção na pessoa amada e, acima de tudo, respeitá-la.
E aí, gostaram? Bjão
Cláudia
Mas e quando o assunto é entre homens, apenas? As mulheres já estabeleceram um “regulamento” tácito que diz que é o homem quem paga o jantar, abre a porta do carro e as busca em casa. Mas e no mundo gay, em que se baseia o cavalheirismo? Constata-se que se entre os casais hétero o cavalheirismo tem como intenção, mesmo que velada, o cortejo e o coito; entre os casais gays todo esse protocolo tem como objetivo manter o equilíbrio da relação. Existe um revezamento entre quem busca quem em casa ou entre quem paga a conta do restaurante. Aqui não é necessário abrir a porta do carro ou presentear com um ramo de flores por semana. O que basta é educação e respeito – olha ele aqui de novo!
Agora, em um quesito hétero e homossexuais concordam: poucas coisas são menos cavalheirescas que enterrar a cara no smartphone durante um encontro!
Não existe cartilha nem receita de bolo! Nos dias de hoje o que manda é o bom senso. Portanto, rapazes, tratem de colocar a boa educação em prática. O gentleman de nossos dias dispensa fraque e cartola. Basta colocar-se no lugar do outro – ou da outra -, prestar atenção na pessoa amada e, acima de tudo, respeitá-la.
E aí, gostaram? Bjão
Cláudia
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