Olá! Fiz uma seleção do que está rolando em
matéria de moda/beleza no mundo:
Nova York
Excelentes como seus cosméticos, as linhas de esmalte da
M.A.C. sempre deixam saudade quando esgotam. Mas o sofrimento das clientes está
prestes a acabar já que a marca canadense radicada em Nova York, finalmente,
vai lançar uma linha fixa de esmaltes. Serão 30 opções de cores, além de
transparente, indo das mais neutras, como bege e rosa claro, até laranja e rosa
pink, passando pelas metalizadas e as com glitter. A coleção deve estar
disponível em lojas com Nordstrom e a M.A.C. Cosmetics a partir de 5 de julho e
cada esmalte vai custar US$ 16.
Paris...
... e de Milão e da Antuérpia. Foi nas principais ruas dessas
três capitais da moda que o Color
Forecast fincou suas câmeras para tentar mapear quais cores
fazem mais sucesso no dia a dia de gente como eu e como você, que anda por aí.
No site (ou no app para iPhone), um programa decodifica as imagens capturadas
pelos vídeos, separa as cores identificadas em blocos e o usuário pode
acompanhar em tempo real quais são as mais usadas. Por hora, por dia ou por
mês. Conversamos com o programador português Pedro Miguel Cruz, que levou seis
meses para desenvolver o tal programinha, patrocinado pela marca Pimkie.
- É uma ideia extremamente criativa e engraçada
que passa pela visualização tangível do que achamos que se está a passar à
nossa volta, mas não temos bem a certeza. No final sabemos que nessas ruas onde
as câmaras estão instaladas, as pessoas usam determinadas predominâncias
cromáticas - explica o gajo, cheio de sotaque, que trabalhou em parceria com a
agência Happiness Brussels para dar vida ao projeto.
Para que se dê a "magia" - como Pedro
diz -, é preciso de um bom computador e uma boa câmera. O custo total, por
cidade, é de € 800, nada estratosférico. Segundo Pedro, o site, que está no ar
há pouco mais de um mês, ainda não conseguiu gerar dados suficientes para uma
pesquisa comportamental nas três cidades, mas isso está próximo de acontecer.
- Ainda não foi feita nenhuma análise de fundo
sobre como os utilizadores estão a usar a aplicação mas está a ter uma grande
adesão. Existem várias coisas que se podem tentar ver: a sazonalidade das
cores, ou seja, como é que elas mudam com as estações do ano? Ainda mais,
sabendo eu que todo o mundo tem estado a usar por exemplo azul, quererei eu
fundir-me no meio da multidão ou dar um grito antitético e sair à rua bem
laranjinha? Isto são análises que eu estou muito interessado em fazer assim que
encerrarmos a fase de refinação.
Tokio:
É sempre um sofrimento ter que
indicar o melhor lugar de Tóquio. Não existe “o” lugar, porque a capital
japonesa tem mil e uma caras, depende do estilo da pessoa e de sua disposição
para gastar. Uma sugestão, contudo, sempre dá certo e nunca ouvi ninguém voltar
de lá reclamando: Aoyama. O bairro, que não está entre os mais populares dos
guias turísticos, é elegante, moderno e internacional, sem deixar de ser
bastante japonês. Convenhamos, em que outro lugar do planeta a vendedora leva a
sacola de compras do cliente até a porta e, na rua, faz uma reverência, ficando
curvada até que você dobre a esquina??
A área é grande e inclui a Avenida
Omotesando, conhecida como o Champs-Élysées de Tóquio, mas a parte mais bacana
são as ruas mais exclusivas de Minami-Aoyama. É um lugar para quem quer ser
bem-tratado e não gosta de multidões. Numa cidade onde tendências nascem e
morrem numa velocidade assustadora, há estilistas que mantêm suas lojas ali há
anos, com o mesmo prestígio. Num único quarteirão, estão várias marcas do
império Issey Miyake, o show-room da Comme des Garçons, de Rey Kawakubo, e a
butique do lendário Yohji Yamamoto. A mais bela loja já criada pela Prada, um
prédio de seis andares que parece feito de cristal, também fica ali, carregando
a assinatura da dupla de arquitetos suíços Jaques Herzog e Pierre de Meuron.
Nas ruazinhas transversais, a gente esquece da vida entre as vitrines de designers alternativos, lojinhas divertidas, cafés aconchegantes e cabelereiros com visual de galeria de arte (japonesas também perdem horas alisando os cabelos já lisos, mas isso é assunto para um próximo post). Comida tem de tudo, e não apenas japoneses de alta qualidade: indianos, chineses, vegetarianos, franceses e italianos se espalham pela região. Se ainda for preciso adoçar a vida, a Cacao Sampaka, uma rede catalã de chocolates artesanais, tem loja em Minami-Aoyama. A barra de chocolate branco com rosas é indescritível.
Tá faltando conteúdo? O Nezu Museum, antiga mansão de um milionário que era obcecado pela cerimônia do chá, é um projeto de Kengo Kuma, uma das celebridades da arquitetura japonesa. Ele reconstruiu a casa, que abriga coleções de antiguidades asiáticas, mas fez dos jardins tradicionais o personagem principal. Senhoras usam seus quimonos para passear por lá e tomar chá, como se Tóquio estivesse parada no tempo. Fica em Minami-Aoyama 6-5-1.
E aí o que acharam?? Beijos
Cláudia
(Fonte: O Globo)
(Fonte: O Globo)
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