Como é a sua AUTO-IMAGEM?
Quando
pensamos em algo, agimos em função desses pensamentos, e estamos sendo
direcionados de alguma forma, influenciados de alguma forma. Essa influência a
que me refiro, pode ser cultural, intelectual, emocional, etc.
A
identificação do(s) objeto(s) de influência, em nossas vidas é algo muito
promissor.
Mas,
identificar tais influências não é nada fácil. Requer atenção profunda sobre
nós mesmos.
Quando
aprofundamos nossa auto-observação, também começamos a entender a imagem que
fazemos de nós mesmos, por conseguinte, a ideia que “pensamos” passar de nós
mesmos no meio que convivemos.
A
auto-imagem, título desse artigo é algo interessante e extenso, mas vou tentar
me ater a uns poucos aspectos, pois não daria conta de esgotar o assunto.
Acredito
que pelo fato de sermos dotados de sentidos, esses nos servem de base para
formação de nossa autoimagem. Assim, a partir do que sentimos, vemos,
cheiramos, degustamos, ouvimos, formamos conceitos a respeito do mundo e a
respeito de nós mesmos.
Formar
conceitos a respeito do mundo e de nós mesmos compreende aqui, elaborar
pensamentos, disparar emoções e sentimentos.
As
influências às quais me referi, são aqueles conceitos que já estão prontos
quando aqui viemos, e também aqueles que vamos desenvolvendo no decorrer de
nossas vidas.
A permissão de essas influências
afetarem ou não nossas vidas é dada por nós mesmos.
Pode parecer uma frase sem importância a que acabei de escrever, no entanto,
ela é de suma importância. Por quê?
Se
entendermos que somos nós mesmos que ACEITAMOS ou NÃO ACEITAMOS tais
influências, aumentamos incrivelmente o controle sobre nossas vidas.
É
muito comum eu atribuir minhas ações às relações de causa e efeito (modo muito
comum de pensarmos, dada a influência que o pensamento científico domina nossos
ambientes) externas a mim. Você há
de convir... é mais fácil e menos doloroso, nos isenta de culpa, embora nos
prive de controlarmos nossas vidas.
Priva-nos,
pois quando o “fulano” nos impediu de chegarmos a tempo em algum lugar, o
controle está na mão do “fulano”.
Quando
a “chuva” nos atrasa, ela é que anda comandando nossa pontualidade.
Mesmo
quando aquela “cadeira” está no lugar errado por isso tropeçamos, a “cadeira” é
a autora e causadora de nosso infortúnio.
Baseados
em nossa vontade eterna de sermos o centro de “alguma coisa” pelo menos,
resistimos a pensar que somos criaturas simples a princípio e que complicamos
as coisas para nos sentir importantes.
Montamos
regras que nos possibilitam viver em sociedade, mas desenvolvemos moralismos a
respeito dessas regras que denigrem as pessoas que relutam em aceitar ou em se
conduzir segundo essas mesmas regras.
Esquecemos
que (se lermos um pouco de História) houve tempos em que as regras eram outras
e que a civilização tinha um desenvolvimento muito mais rico que o nosso (estou
pensando nos gregos é óbvio)
SÓ PARA FINS DE ESCLARECIMENTO.
Como
eu penso que somos seres dinâmicos, assim também nossa autoimagem o é.
Mudamos
o tempo todo, portanto, arraigarmo-nos em um modo fixo de pensarmos sobre nós
mesmo é estagnar na vida.
Urge
que quebremos a rotina do dia a dia e que enxerguemos em nós mesmos todos os
dias, horas e minutos uma novidade a nosso respeito.
Podemos
até começar por mudanças físicas... fazer um regime, voltar à escola, fazer um
mestrado, doutorado, aprender trabalhos manuais, pintar o cabelo, etc.
Acho
que você me entendeu. Depois partimos para observar mudanças em um nível abstrato. Aos poucos e todo dia,
toda hora.
Posso
lhe dizer, por experiência própria que é um modo muito agradável de viver.
Abraços
e boa semana, Iná
Équilibré
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