terça-feira, 16 de outubro de 2012

Iná Poggetti


Você se comunica?

Comunicar-se é um tema muito requerido por empresas para palestras, treinamentos, mas nem só empresas se preocupam com comunicação. Nós também, em determinados momentos de nossas vidas percebemos que sem comunicação, ficamos deficientes pessoalmente e em relações sejam elas pessoais ou profissionais.

Qual é o ponto chave dessa questão: comunicação?

Aprendemos a emitir sons, damos significado a eles, e desenvolvemos pensamentos, emoções e depois ações a partir desses sons.

Ouvi uma vez uma piada muito ilustrativa a respeito disso:

O dono de uma empresa, visitando um setor da mesma, pergunta ao seu solícito funcionário: “- Quantas pessoas trabalham aqui”?

No calor do momento, a ansiedade a flor da pele e o funcionário responde: “- Mais ou menos a metade!!” Desconheço o autor.

É mais ou menos assim que funciona nosso dia a dia em termos de relações humanas no quesito comunicação.

A partir do momento que emitimos um som, a significação, a interpretação e todo o resto depois disso fica por conta do interlocutor e, raras vezes o que pretendíamos comunicar é interpretado da mesma forma que tentamos informar.

Alguns compreendem a fragilidade da comunicação e usam isso em proveito próprio. Outros entram em profunda confusão quando percebem tal fragilidade. Outros ainda tentam com fúria e paixão, fazer valer seu modo de entendimento.

Mas isso não acontece com facilidade. Se não investigamos o significado que o outro dá ao que falamos e expressamos entramos fatalmente num processo de “palavras ao vento” – a expressão anterior já foi tema de filme, música, etc.

Sem desconsiderar o outro como ouvinte, com sua própria personalidade e características pessoais de todo tipo, como percepções e sensações, por exemplo, muitas vezes falamos e não somos “entendidos”.

Isso ocorre nas várias relações, como entre pais e filhos, maridos e esposas, amigos e amigos, as...etc.

O que está ao nosso alcance, se quisermos nos fazer entender, é buscar nossas próprias falhas e formas de compreensão  a respeito de como interpretamos nossas palavras.

O investimento na melhora da comunicação traz só benefícios:

Tanto melhoramos nossa forma de atuação em nossa comunidade como obtemos resultados mais de acordo com aquilo que realmente queremos.

Não estou aqui, de forma alguma desconsiderando o outro, ou outros como fatores extremamente importantes na realização dessa nossa meta – a clareza da comunicação – mas, como cabe ao outro o esforço de também um claro entendimento, podemos esperar melhoras quando investimos em nós mesmos para nos comunicar.

As considerações que venhamos a fazer a respeito de nossa clareza para nos comunicar promovem melhorias em vários aspectos de nossas vidas.

Uma das primeiras coisas que podemos notar é que ficamos mais cuidadosos, mais cautelosos com as palavras.

Tal projeto de vida também nos leva a um nível de investigação que promove uma observação mais minuciosa de nossa forma de falar e expressar.

Passamos, diferente de antes, a perceber que junto com palavras temos expressões que confirmam ou contradizem o  que falamos e chamamos a isso de paradoxos.

Como uma última recomendação, usando o dito “A palavra é mais poderosa do que a espada” para terminarmos nosso encontro com muito bom humor, assista “Monty Python - The Funniest Joke In The World” em: 

Abraços, Iná

Équilibré Cursos e Treinamentos
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