terça-feira, 21 de agosto de 2012

Iná Poggetti


Auto estima.

A eterna luta atrás da beleza e do emagrecimento.

Esse título foi sugestão da Cláudia, pedido por mim, porque ela certamente conhece vocês mais do que eu. Resolvi então começar a falar primeiro do conceito de beleza e para isso busquei uma definição na Wikipédia, reproduzida abaixo.
                  
A beleza é uma experiência, um processo cognitivo ou mental, ou ainda, espiritual, relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta. Suas formas são inúmeras, e a ciência ainda tenta dar uma explicação para o processo.

                 O conceito é humano, mas suas expressões são próprias da natureza, pois em parte está assentado sobre diretrizes biológicas que são ativas em inúmeras espécies superiores de seres vivos, como por exemplo, as aves e os mamíferos. Através deste aspecto, a beleza pode ser compreendida como elemento importante no processo evolutivo das espécies em questão. Até então, a beleza pode ser mensurável, já que está subordinada a padrões específicos. Mas no universo humano, ela não se resume a isso.


Seguindo a descrição acima, especialmente salientando (no meu caso – ser psicóloga) um processo cognitivo ou mental, ou ainda espiritual, relacionado à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta”, posso concluir daí que, cada um de nós tem uma maneira particular de entender a beleza. Cada um de nós vê a si mesmo e ao outro de forma particular.

Ainda baseando-me nessa posição, relacionando isso com nossa humanidade não posso, em hipótese alguma, deixar de considerar as emoções e hormônios que estão envolvidos na formação desse conceito.

A partir dessa ideia prévia, adicionamos a busca para atingir esse conceito que cada um de nós faz para ser belo, isto é: pertencermos a um grupo, sermos aceitos por esse mesmo grupo e nos destacarmos nele.


Essa mudança, (mostrada no link acima) nos diz que tanto a concepção pessoal, quando a concepção social, passa por períodos muito específicos quando à definição do que seja beleza.

Perguntas que faço:

1.Como é que eu defino o que é bonito, belo? (só a partir de algo que eu saiba o que é, eu posso procurar me assemelhar).

2.A quem eu quero agradar ou conquistar quando eu me tornar semelhante a aquilo que eu considero bonito, belo?

3.Desdobrando a segunda questão, pergunto: estou buscando algo que me satisfaça, ou que satisfaça a um padrão social?

Não tenho dúvidas que procurar melhorar, buscar a beleza, o bonito, nos traz sempre muita satisfação, especialmente quando achamos que atingimos certo alvo.

Como psicóloga eu não poderia deixar de abordar o tema “exagero”, “obsessão”, na busca de tal objetivo – a beleza.

Um problema começa a se formar, quando nos baseamos em conceitos “catados” aos pedaços, cada pedaço de um lugar diferente, e em épocas diferentes e juntamos tudo como se fosse um só pacote.

Corremos então atrás de algo que naturalmente já é subjetivo, como já vimos antes, e o tornamos ainda mais subjetivo, quando ao buscarmos alcançar tal objetivo, privamo-nos de coisas que podem vir a significar saúde, conforto, bem estar.

Acredito que uma forma de nos modificarmos a respeito desse conceito, e pensar em nós mesmos, com objetivos de beleza, seja na observação de sentimentos. Acho que a beleza depende da sensibilidade de cada um.

Todos podemos achar a beleza em nós mesmos. Para isso precisamos gostar do que somos, do que fazemos e como fazemos as coisas.

Para liberarmos essa sensibilidade, apreciarmos a nós mesmos e nos sentirmos bonitos, belos, precisamos aprender a criticar, aceitar críticas, filtrá-las de acordo com nossas necessidades e,  voltando aos primeiros tópicos dessa jornada que tenho feito aqui no blog da Cláudia com vocês, Aprendermos a rir de nós mesmos – com sinceridade na alma.

Ajudar a natureza é uma recomendação perfeitamente aceitável e inclusive muito cristã. Afinal, somos parte da natureza e assim como as árvores se vestem de folhas, flores e frutos, conforme sua época, nós também, devemos cuidar de nós.

E, se você está se perguntando por qual razão eu disse “cristã”, eu pergunto: quer  melhor demonstração de amar seu próximo, do que cuidar de aparecer para ele com o que há de melhor em você?

E sinta-se bela/o, porque você é! Basta gostar de si mesma/o que seu espelho vai documentar isso pra você.

Abraços. Iná


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