terça-feira, 10 de abril de 2012

Iná Poggetti


Aprendendo A Rir De Si Mesmo! Como Faço Isso?
                                                                                   “A maturidade do homem consiste
                                                                                   em haver reencontrado a seriedade
                                                                               que tinha no jogo quando era criança”.
                                                                                        Friedrich Nietzsche                       
Gosto de continuações... como em novela... então, no primeiro post fiz uma lista de coisas que aprendi, para olhar o “rir de mim mesmo com olhos amigáveis”. A menos que você aí me peça algum outro tema, (e você pode fazer isso me escrevendo) continuo então a falar do mesmo tema, começando pelo primeiro item que listei...
1.           Você já percebe que controla, organiza e gerencia seu modo de pensar. (quando você aprende a rir de si mesmo/a)
Dei a você algumas dicas de o que fazer para amadurecer e aprender a rir de si mesmo.
A pergunta “que não quer calar” é como faço isso?
É muito comum a gente ver conselhos do que fazer, e muitas vezes eles são bons, e a gente se anima e se programa pra começar uma série de coisas e realmente começa e, de repente, a gente para! Especialmente quando começa a encontrar dificuldades emocionais, o que fatalmente a gente encontra, pois querendo ou não, ao começar algo novo, estamos brigando com tudo o que nos é familiar e seguro até o momento.
Explico: quando você aconselha algo você está, em geral, dizendo o que fazer, o que ser, etc., mas você não está dizendo como fazer, como aquilo pode e deve ser, etc., compreende?
Dito isso, como fazer para controlar, organizar e gerenciar seu modo de pensar?
Resposta: observar...Observar tudo!
Primeiro passo: você sabe me dizer o que fez quinze minutos atrás?
Ouço protestos: _ “Você disse observar, não disse ter boa memória!!”.
Mea culpa! Observar E, se não tiver boa memória, anotar; afinal, para o que nos servem aquelas agendas bonitas que nos dão nos postos de combustível, ou ganhamos de amigos que tem belas empresas?
Ouço mais protestos! _ “Ah! Mas vou ficar o dia inteiro grudado/a em uma agenda, e com uma caneta na mão? Tenho mais o que fazer!”.
Esse é somente um dos que já ouvi, mas garanto que já ouvi muitos outros mais.
Interessante é notar que há protestos para tudo o que signifique mudança para qualquer um, tudo o que signifique algo mais além da rotina, algo além da mesmice do dia a dia. Temos medo de coisas novas, especialmente de escrever... Escrever a respeito de nós mesmos então.... Cruzes! É o fim do mundo. Amamos o velho, o antigo o super estabelecido e ao mesmo tempo odiamos, pois o velho o antigo, o super estabelecido torna a vida uma mesmice uma chatice!
Somos, ou não somos seres super, ultra, mega “blaster” paradoxais?? (paradoxo é assunto para outra conversa)
Escrever é uma forma de você começar a identificar como suas ações ocorrem, depois identificar quais são inconscientes, quais são conscientes.
Quando a gente se vê diante de dificuldades depois de tomada uma decisão de mudança normalmente começamos o processo de boicote: auto boicote, auto sabotagem.
Acho muito gozado isso: começo a desqualificar minha decisão, começo a achar que é bobagem tal esforço, afinal para que mudar? Sempre fui assim, etc. e tal...
Não há receitas milagrosas para você aprender a gerenciar e controlar seus pensamentos a não ser aquilo que só você pode fazer por você mesmo/a.
E, para saber o que podemos fazer por nós mesmos, temos que investir em nós mesmos, temos que pegar o papel e a caneta e ousar escrever para nós mesmos sobre nós mesmos. E um bom começo é listando nossas ações.
Você vai perceber, no começo que não consegue anotar tudo, que esquece de escrever, esquece o que fez, etc. Não se aflija.
Persevere! Depois, pegue as anotações e tente identificar quais pensamentos estavam ocorrendo quando das ações.
Nós costumamos nos achar infantis quando nos propomos a escrever sobre nós mesmos, e isso são resquícios de nossa cultura. No entanto, a cultura Grega, que tanto admiramos e usamos como modelo aqui no Ocidente fazia tal recomendação.
Se quer saber onde foi que vi isso leia “As técnicas de si” de Foucault. Se você colocar no Google, vai achar esse texto disponível, com facilidade.
                                                        “É necessário ter o caos cá dentro  para gerar uma estrela"                                                                               
                       Friedrich Nietzsche
                                         
Aliás, é um bom treino a gente começar a fazer tudo aquilo que nos causa desconforto em um primeiro momento porque esse desconforto sinaliza que estamos caminhando por “mares nunca dantes navegados”...(Luís de Camões) em linguagem poética e provocando “dissonância cognitiva” em linguagem da psicologia.
Em suma: para controlar, organizar e gerenciar seu modo de pensar você precisa em primeiro lugar SABER QUAL É O SEU MODO DE PENSAR. Sem isso, com o modo inconsciente que temos de viver e deixar passar despercebidas pequenas coisas sobre nós mesmos não vamos a lugar nenhum a não ser o lugar de sempre... a rotina, a mesmice, a chatice...

Abraços, Iná



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