segunda-feira, 5 de março de 2012

Mães perfeitas x Mães possíveis

Olá!!! Quem é mãe sabe bem o que é a vida de equilibrista! Passamos o dia, a semana, o mês, o ano e muuuitos anos tentando dar conta de todos os papéis que exercemos na vida. Mãe, mulher, esposa, motorista, conselheira, meteorologista ( quando o filho pergunta se vai chover amanhã, porque ele marcou um churrasco com os amigos e não pode chover), vidente (quando a filha pergunta se o professor vai gostar da redação dela), enfim, vamos tentando fazer o melhor sempre, todos os dias. Mas nossos filhos nos surpreendem a cada dia como novas funções a nós contribuídas, sem imaginar, se podemos ou não realizá-las. Vi esse texto da Cris Guerra e achei que exemplifica bem esse tema, aliás o tema é dela e peguei emprestado para esse post que é um dos meus dilemas diários. Espero que curtam. Bjs.

Texto de Cris Guerra para o site bebe.com.br:

Cris Guerra, 41 anos, é autora dos blogs Hoje vou assim e Para Francisco, escritora, redatora publicitária e mãe do Francisco (não necessariamente nesta ordem). Aqui, ela confessa o conflito entre ser uma mãe perfeita e uma mãe… possível!
“Mães dedicadas levam e buscam os filhos na escola. Mães que fazem o possível contratam um escolar. Mães dedicadas costuram com as próprias mãos os remendos da calça do filho para a festa junina. Mães que fazem o possível correm na véspera para as Lojas Americanas em busca de remendos autoadesivos. E se assustam ao constatar que até agora o produto não foi inventado. E enquanto a mãe dedicada passeia com os filhos na pracinha toda manhã de sábado, a mãe que faz o possível liga a TV no Ben 10 para que o filho lhe dê mais meia hora de sono. Mães dedicadas levam o filho ao dentista. Mães que fazem o possível deixam que a avó o faça.
Mães dedicadas pintam elas mesmas a parede do quarto dos filhos. Mães que fazem o possível sugerem que os próprios filhos o façam. E enquanto a mãe dedicada já idealizou uma opção doce e outra salgada para a próxima atividade escolar do filho, a mãe que faz o possível arde em febre ao receber o pedido da professora para comparecer na próxima segunda-feira levando os ingredientes para montar uma bandeira da Guiné-Bissau comestível. E sonha ter sido sorteada com a bandeira do Japão, em que bastaria colocar uma fatia de tomate sobre a bandeja branca. Mas a mãe que faz o possível dispensa o escolar naquele dia e se emociona ao levar o filho à escola junto com as vasilhinhas de manga, kiwi e cereja picados, e uma caixinha de passas pra fazer as vezes da estrela. E torna-se a heroína do filho em menos de 10 minutos, ao montar uma mal-ajambrada salada de frutas representando a Guiné-Bissau (que ela nem sabe direito onde fica).
E assim, numa tarde de segunda-feira qualquer, a mãe que faz o possível provoca em seu pequeno um sorriso inédito. E descobre que não é nada menos que a melhor melhor mãe do mundo.

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